A
SOFISTICAÇÃO E POTÊNCIA DA DUPLA A-1 / P1
À
partir de um projeto Brasileiro estes Pré - Power formam o centro
do System One. E aceitam comparação com os modelos mais
requintados de qualquer procedência.
O perfeccionismo da Gradiente atinge seu ponto mais alto no System
One, como podemos comprovar ao examinar dois módulos desse sistema
profissional: o pré e o power denominados,
respectivamente, P-1 e A-1. O amplificador A-1 garante o mínimo de 200
watts RMS a 8 ohms por canal. É algo de muito especial não apenas em matéria
de potência, mas, principalmente, no conjunto de qualidades que esse novo
equipamento apresenta.
Comecemos
a analisar esse conjunto de pré-amplificador e power.
a partir das palavras de Nelson Bastos, diretor industrial da empresa:
- Nosso único compromisso aqui foi com a qualidade mais ambiciosa em
matéria de alta-fidelidade. Pretendíamos, ao desenvolver o A-1, que o
amplificador pudesse ser comparado com os melhores disponíveis hoje no
mundo. Por isso, partimos para o A-1 sem nenhuma concessão, nem sequer à
questão do preço final.
Em
verdade, o resultado de quase dois anos de pesquisa valeu todo o esforço
e todos os investimentos. Inclusive porque, nesse período, o projeto foi
apresentado a uma dezena de audiófilos altamente experimentados para
submetê-lo, também, a uma análise subjetiva. E as observações desses
audiófilos foram consideradas na reelaboração dos protótipos, pois
tanto o pré como o power são de concepção inteiramente brasileira.
Assim,
o A-1 supera as mais exigentes expectativas. Tomemos o slew-rate
(+), por exemplo. O A-1 possui um slew-rate
de 80 volts num microssegundo. Para se compreender esse dado, é bom
lembrar que o Crown norte-americano, o DC-300 (um projeto antigo), tem um slew-rate
de 25 volts por microssegundo. Para que serve, na prática, esse índice?
Ele indica, de certa forma, uma qualidade básica do equipamento. Nelson
Bastos explica:
- Queríamos disputar também os indicadores mais ambiciosos, para
diferenciar o A-1 dos equipamentos mais avançados. Uma dessas características
é o índice de distorção por intermodulação de transientes (TIM). A
ela dedicamos grande parte de nossas pesquisas em busca dos melhores
resultados. Mas não há índices normalizados e objetivos capazes ainda
de medir essa característica. Por isso, tomamos o slew-rate
como um indicador próximo dessa rapidez de resposta aos transientes.
Muita
gente ainda discute se a potência elevada é essencial à qualidade do
som. Não vamos entrar na polêmica, mas podemos sintetizar a questão,
dizendo que, em certos momentos, a capacidade de atingir uma potência
elevada é decisiva para a perfeita reprodução de um pico ou de uma
passagem musical, qualquer que seja a eficiência do sonofletor usado.
Algumas
características do padrão do A-1 podem ser comprovadas com a verificação
da distorção harmônica total (DHT)
menor do que 0,03% a 1 kHz a 200 watts e 8 ohms. A distorção por
intermodulação (TIM) é menor do que 0,02% a qualquer nível de potência
- norma SMPTF - (60 Hz: 7 kHz
4:1 a 8 ohms); o slew-rate: 80
V/microssegundo; a separação
entre canais: 1 kHz = 90 dB, 20 kHz = 70 dB. Todos os pormenores do
amplificador foram, portanto, cuidados com atenção especial, segundo os
dados mensuráveis e a objetividade dos resultados: relação sinal/ruído,
índices de distorção harmônica, potência em níveis diversos de carga
resistiva, resposta de freqüência etc.
Diz
Eugênio Staub, presidente da IGB, que “para minimizar a distorção por
intermodulação de transientes, procuramos usar o mínimo de realimentação
negativa aliada a circuitos ultra-rápidos”. Dai o extraordinário índice
dc slew-rate obtido. O amplificador responde desde corrente contínua (DC)
até mais de 100 kHz de forma absolutamente linear, com distorção sempre
menor do que 0.03% em qualquer freqüência do espectro audível e em
qualquer potência até a máxima especificada. A relação sina/ruído de
100 dB possibilita níveis de realismo até aqui insuspeitados na reprodução
musical.
Para
se evitar os riscos de acidente, por inadvertência na ligação do
aparelho a tensões superiores de rede, há uma chave de proteção no
painel que desliga automaticamente o sistema, impedindo inclusive que as
caixas acústicas sejam danificadas.
Outra
característica valiosa é a dos indicadores de níveis de volume por LEDs.
Havendo
qualquer problema quanto a cargas perigosas a que o P-1 seja submetido, um
circuito lógico entra em ação e comanda relés de proteção. Se as
temperaturas e tensões não correspondem às especificações de segurança,
esse circuito lógico entra em ação e desliga um ou ambos os canais,
acendendo-se a lâmpada que indica a sobrecarga (overload).
Mesmo
as caixas de baixa potência admissível podem ser ligadas ao A-1 sem
risco. Para isso, basta acionar uma chave que limita os picos de potência
a 66 watts RMS (contínuos), o que não impede que os picos de curtíssima
duração possam atingir até 200 watts e ser normalmente digeridos pela
caixa.
O P-1 pode ser ligado em bridged,
passando a atuar como amplificador monofônico, mantendo todas as
características descritas anteriormente mas com uma potência de 720
watts RMS. Quem não estará satisfeito diante de tal potência? O P-1 é
o pré-amplificador projetado para o System
One, dentro das especificações mais exigentes que a tecnologia de áudio
poderia oferecer no Brasil.
-
Decidimos - explica Nelson Bastos - optar pela associação de um aparelho
de alta performance com os recursos mais sofisticados que a maioria das
pessoas deseja realmente utilizar.
Mais
do que tudo, as especificações esclarecem os audiófilos sobre as
características desse pré. A entrada é controlada por um mixer (eliminável
do circuito ativo), que mistura qualquer entrada de pré, contendo ainda a
facilidade de pré-escuta da entrada a ser em seguida mixada pelo fone de
ouvido. Um tom de ajuste (freqüência fixa) foi incluído para permitir a
regulagem dos níveis de gravação em gravadores, amplificadores de potência
etc.
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